sábado, 11 de maio de 2013

Arcanjos: Azrael


Azrael é o Arcanjo da Morte na religião islâmica e na tradição judaico-cristã é tratado como anjo da morte em textos extrabíblicos. Apesar de muitas controvérsias, ele é visto com extrema importância na hierarquia celestial, e na maioria das vezes é citado com o titulo de Arcanjo; na religião islâmica existem poucos arcanjos importantes como Azrael, como Miguel, Gabriel e Raphael e Azrael não aé penas visto como a personificação da morte. Na verdade o islamismo diz que O Ceifeiro é subordinado a vontade de Deus com uma inabalável e profunda reverência.


Já no antigo misticismo judaico ele é visto como a encarnação do mal, mas não da maldade no sentido tradicional, e sim no sentido de que a morte é algo ruim. A bíblia católica diz que “... é um dos sete que se postam diante de Deus...” sobre o arcanjo Miguel, e classicamente não faz menção direta a outros arcanjos tradicionais (como Gabriel e Raphael) e nem a Azrael, mas existem passagens sobre algum tipo de “anjo da morte” em praticamente todas as religiões do mundo. PS- não confundir com Azazel.
Os gregos também acreditavam que a morte assumia uma personificação, mas demoníaca, e a chamavam de Thánatos; apesar do termo “demoníaca”, acreditava-se que Thánatos era ligado a morte tranqüila, por velhice por exemplo, enquanto o sanguinolento Keres era a encarnação ou personificação da morte violenta. Visto como uma “divindade menor” na religião politeísta grega, um de seus encargos era guiar a alma dos mortos também, supervisionado pelo deus Hermes, assim algumas teorias dizem que Thánatos pode ter sido originado como aspecto de Hermes, e posteriormente se tornou uma divindade.
No folclore germânico, a morte era um encargo de Odin. Os celtas  o retratavam como um homem de manto negro que as vezes carregava a foice. As antigas tribos eslavas retratavam a Morte como uma mulher com roupas brancas (o que é raro), com um broto verde na mão que nunca murchava; o toque deste broto botava homens e mulheres num sono eterno. Esta imagem mais “branda” da morte sobreviveu bem na Idade Média, porem foi lentamente substituída pela visão mais tradicional da morte da Europa Ocidental.
Do século XV em diante, surgiu na Europa uma clássica figura representativa da Morte; um esqueleto com manto e capuz pretos e segurando uma grande foice. Em inglês é citado comumente como “Grim Reaper” traduzido aproximadamente como “Grande-Ceifador”. 
 
 

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